sábado, 12 de junho de 2010

Vídeo: Korzus "Truth"

Vídeo novo do Korzus, oriundo do também novo album "Discipline of Hate". Falar sobre o Korzus é um pouco complicado, pois esta sempre foi uma banda muito talentosa, mas que não teve o reconhecimento que merecia. Pior: era a banda que, após o Sepultura ter aberto as portas do exterior, deveria ter feito sucesso lá fora (e acabou que isso aconteceu com o Angra, e não com eles). Se isso não bastasse, o pionerismo deles em som pesado, lá no início dos anos 80 na coletânea SP Metal II, somado aos mais de 20 anos de carreira, já seriam o suficientes para um lugar ao Sol. Não que a banda não tenha reconhecimento, mas a sucessão de problemas que atingiram a carreira dos caras (inúmeras trocas de formações, suicídio de um baterista, etc.) foi suficiente para brecar uma ascenção que com certeza teria início no magnífico "Mass Illusion", um dos melhores albuns de Thrash Metal já lançados no Brasil. Talvez se os problemas não tivessem sidos tantos, a banda pudesse ter tido uma evolução natural não só na música, mas na carreira também. E falando em evolução, este clip mostra o quanto o trabalho da banda está pesado e coeso, com uma música muito bem no estilo da banda - ainda mostrando a tradicional influência do Slayer nos riffs de guitarra - e um vídeo muito profissional, o que demonstra que ainda não é tarde para a banda extrapolar os limites do Brasil e mostrar para o mundo que o Brasil não é somente Sepultura, Angra e Krisiun.



De quebra, coloco também o vídeo de "Agony", hino máximo do "Mass Illusion":

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vídeo: Amon Amarth "The Pursuit of Vikings"

Não tem como não chamar o Amon Amarth de "os reis do batimento de cabeça sincronizado"! Se houvesse uma modalidade esportiva desse gênero os cara seriam medalha de ouro! Gozações a parte, o som destes suecos é muito foda e esta música em especial, na minha opinião, é a melhor deles: riff matador (simplesmente gruda na mente e você não esquece!)e vocais agressivos num clip muito simples, porem eficiente. Esta música faz parte do último album deles, "Twilight of the Thunder God", onde o seu Death Metal misturado com mitologia Viking continua intacto!

Top 100 - As 100 Melhores Músicas do Metal - Parte 1


É muito comum ver por aí diversos tipos de “top lists” de alguma coisa: discos, músicos, bandas, personalidades, fortunas, onde se elegem os melhores em algumas dessas categorias. Como o assunto aqui é música e não é comum de se ver rankings exclusivamente deste assunto, vou corrigir esta injustiça: vou colocar aqui, em partes, um “top 100” das melhores músicas já feitas dentre o universo Rock/Metal, navegando por todos os subgêneros. Chego a ter a audácia de dizer que as músicas listadas a seguir são obrigatórias de serem conhecidas por qualquer um que curta o gênero pesado (obviamente dentro da perspectiva de que todo o blogueiro sabe de tudo e que sua opinião vale de alguma coisa, mas garanto que vocês não irão se arrepender de conferir cada uma, ainda mais aquelas que eventualmente não conheçam).

Detalhes importantes:

Não vou colocar as músicas na ordem de relevância, pois isso é simplesmente impossível para mim, uma vez que todas são espetaculares e têm seu significado dentro do seu estilo. Deste modo, da primeira até a centésima, todas me emocionam igualmente, enquanto fã de música pesada;

Algumas bandas poderão aparecer mais de uma vez, face sua relevância. Entretanto, vocês também verão músicas mais “obscuras”, fugindo dos tradicionais medalhões conhecidos. Muitas bandas têm músicas excelentes que os próprios músicos ignoram e até esquecem ao longo da carreira;

Não me importarei com sub-estilos: Hard Rock, Heavy Metal, Thrash, Black, Death, Doom e tudo mais caminham lado a lado, sendo importantes cada um à sua moda.
Bom, vamos a parte 1, com dez faixas inesquecíveis:

1)“Plunging to Megadeath” - Hallow´s Eve / Album: “Tales of Terror” – Esta música pode facilmente dizer o que o Thrash Metal é: velocidade, bases maravilhosas, um vocal furioso, um refrão fantástico, isso sem falar na tradicional “paradinha” no meio da música, igualmente espetacular. O engraçado é que nenhuma música no álbum “Tales of Terror” se assemelha a ela (ainda que seja um bom disco). Os caras acertaram a mão em cheio, e só ela já vale o disco. Para ouvir no volume máximo, umas dez vezes por dia!!!!!!

2)“Hell Awaits” - Slayer / Album: “Hell Awaits” – A primeira vez em que ouvi Slayer na vida, com o álbum “Show no Mercy”, simplesmente pirei. Era algo novo, pesado veloz e inovador. Mas no álbum seguinte - este da música em questão – não tive dúvidas: o Slayer era a banda da minha vida. “Hell Awaits” simplesmente tem a introdução instrumental mais foda já feita no universo do Thrash Metal, e continua imbatível 25 anos depois(!). Ao vivo então, a coisa é mais espetacular ainda, isso sem mencionar a violência do restante da música, toda numa velocidade estonteante, com destaque para os vocais velocíssimos de Tom Araya.

3)“Davidian” - Machine Head / Album “Burn My Eyes” – Coloquei essa música propositalmente logo depois do Slayer pois, se “Hell Awaits” tem a melhor intro, “Davidian” tem o melhor desfecho, ou seja, o melhor encerramento de música já feito no Thrash. Depois de uma canção toda maravilhosa, com um refrão raivoso (“Let free the wings with a shotgun blast”), o fim vem como um peso avassalador, pra bater cabeça mesmo. Uma dica: experimente ouvir o fim dessa música com o som no talo. A casa vai tremer!

4)“Black Mass” - Exorcist / Album “Nightmare Theatre” – Assustador. Essa é a palavra que define o som do Exorcist, assim como o clássico “Black Mass”, que abre o disco. Para quem não conhece, o Exorcist era uma “fake band”, formada por músicos do (melódico) Virgin Steele, impedidos de lançar um novo álbum na época por problemas judiciais (disputa pelo nome da banda com um ex-membro). Esta faixa reflete maravilhosamente a proposta da banda (fúria? revolta? inconformismo?) neste que foi seu único disco: vinhetas assustadoras e um Thrash vigoroso com vocais aterradores. Atenção ao final espetacular da música: só não o faça num quarto escuro...

5)“Power Thrashing Death” - Whiplash / Album “Ticket to Mayhem” – Esta música tem um dos maiores riffs de guitarra já feitos dentro da história do Thrash Metal mundial. É simplesmente espetacular, o que torna essa simplesmente um hino! Não bastasse isso, a música é muito foda, com um refrão muito legal de se cantar (“Here a Double dose to taste: a fix of power thrashing death”), isso sem falar no solo igualmente maravilhoso. Tenho absoluta certeza que todo o guitarrista que se preze tenha tentado, pelo menos uma vez na vida, tirar essa música!

6)“Bark at the Moon” - Ozzy Osbourne / Album “Bark at the Moon” – E por falar em solos de guitarra... Estes são, com certeza, os dois solos de guitarra mais fuderosos já feitos dentro do universo metálico. Deixando de lado de que estamos falando de Ozzy, uma lenda, é Jack E Lee – guitarrista da banda na época – que rouba a cena não só com os solos, mas também com um riff de guitarra devastador e que é a marca registrada dessa música. O desafio é ouvi-la e não tocar “air guitar”...

7)“Violence and Force” - Exciter / Album “Violence and Force” – Os canadenses do Exciter nos brindaram com os seus 3 primeiros e maravilhosos álbuns e depois iniciaram um processo gradual de queda qualitativa que culminou com a saída de seu principal membro: o baterista Dan Beehler. Além do grande diferencial de ter o vocalista na pessoa do baterista, o Exciter lançava mão de um Speed Metal maravilhoso, bem representado por este que é o seu maior hino. “Violence and Force” é uma música simples (característica do estilo), porém rápida, pesada e com refrão marcante. Ao vivo então, ficava mais espetacular ainda.

8)“Agents of Steel” - Agent Steel / Album “Skeptics Apocalypse” – Ainda no campo do Speed Metal, o Agent Steel mostrava nesta faixa aquele que, para mim, é o maior agudo já dado dentro do Metal. Vai gritar assim no cecete!!!! É simplesmente muito foda o que o vocalista John Cyriis faz, cantando nas alturas o refrão dessa faixa (inclusive ao vivo), que também conta com bases de guitarra maravilhosas, bateria velocíssima (para os padrões do estilo, nada de Blast Beats!). M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!

9)“Pentagram” - Possessed / Album “Seven Churches” – Apesar deste 1º album do Possessed ser maravilhoso de ponta a ponta, sempre me amarrei nesta faixa. “Pentagram” começa com uma tradicional (na época) introdução com vozes demoníacas, para depois cair numa faixa perfeita para bater cabeça, com um ritmo cadenciado, capitaneado pelos vocais aterradores de Jeff Becerra. Death Metal!

10)“Living in Fear” - Kreator / Album “Endless Pain” – Músicas que se iniciam com um berro existem aos montes dentro do Metal, mas nenhuma tem um tão bem encaixado quanto esta aqui. Lançada pelo Kreator na época em que o batera Ventor ainda dividia (e, na minha opinião, se saía muito bem) os vocais com o guitarrista Mille Petrozza, “Living in Fear” é uma pedrada, não só pelos vocais, mas o ritmo desesperado, bem adequado ao título. Pena que Ventor, após o 3º álbum da banda, ficou apenas nas baquetas: mas o clássico ficou registrado!

Por enquanto, é isso. Em breve posto a parte 2!

domingo, 21 de março de 2010

Vídeo: Dark Angel "Merciless Death" (Live)

Simplesmente uma aula de Thrash Metal: Dark Angel ao vivo no lendário Hammersmith Odeon em 1989, tocando a espetacular "Merciless Death". Sem comentários, fudido demais!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Upcoming: MUSICA DIABLO


Banda nova na praça: MUSICA DIABLO. Formada por nada mais, nada menos do que Derrick Green (vocalista do Sepultura) juntamente com os músicos André L.A. (Guitarra - NITROMINDS), Ricardo Brigas (Baixo), André Germani Curci (Guitarra - KORZUS, THREAT) e Edu Nicollini (Bateria - NITROMINDS), a banda segue uma linha Thrash bem porrada, onde os vocais de Derrick se encaixaram muito bem, bem melhor aliás, do que no Sepultura. A banda passou o mês de Janeiro gravando o seu debut que deverá ter onze faixas. Para conhecer o som dos caras acesse o Myspace da banda: www.myspace.com/musicadiablo

Com base no que já ouvi, os caras prometem, uma vez que tem um trabalho pesado, rápido e bem feito. Com certeza vai atrair a atenção dos fãs do Sepultura, que vão encontrar aqui um Metal muito melhor do que é feito no Sepultura atualmente. Para ser sincero, quero é mais que os caras façam muito sucesso, a ponto do Derrick ter de sair do Sepultura (não que a culpa seja dele, o cara é esforçado – O Sepultura é o lixo que é hoje por culpa do Andreas), quem sabe forçando até com uma volta da banda original... Apesar do que, com o Soulfly cada vez mais porrada e longe dos Berimbais e com o Cavalera Conspiracy tendo sido um sucessso, que vai precisar de um comeback do Sepultura?

Ouça o Musica Diablo e me digam se não estou certo!

Resenha: Slayer "World Painted Blood"



Esta resenha era mais do que necessária, afinal, estamos falando do novo album do maior nome do Thrash mundial. E,por conta dessa condição, fica até difícil ser imparcial, basicamente por 2 motivos: primeiro, por que sou fã; segundo, porque qualquer banda que atinge o status de representatividade dentro de um estilo em específico ou do Heavy Metal de um modo em geral, como o Slayer conseguiu, tem atrás de si uma legado que é impossível de ser esquecido e de não ser um parâmetro no momento de se avaliar algo novo. Com isso, qualquer novo lançamento, por melhor que seja, já sai em desvantagem com relação ao que foi feito no passado, ou melhor dizendo, frente aos “clássicos”.

Entretanto, muitas bandas das antigas têm conseguido quebrar esta barreira, com lançamentos que mantem a qualidade do passado sem soarem como meras cópias. E o Slayer não é exceção, indo até além: a regularidade que a banda alcançou nestes anos todos é impressionante, mesmo com dois discos um tanto quanto experimentais no meio do caminho (“Diabolus In Musica” de 1998 e “God Hates Us All” de 2001), onde a banda se aproximou de um estilo mais “americanizado” de tocar Metal, mas sem que isso representasse um deslize da mesma proporção dos “Loads” do Metallica, por exemplo.

Outra coisa que ficou clara é que, mesmo com Paul Bostaph sendo um baterista espetacular, a volta de Dave Lombardo às baquetas do Slayer trouxe um novo ânimo a banda e uma volta as origens, com o som do grupo novamente tendendo ao que foi feito no animalesco e clássico “Reign In Blood”(1986) , um dos maiores discos de Thrash já lançados. Com isso, o sucessor de “Christh Illusion” (de 2006 - o primeiro depois do retorno de Lombardo), tinha de tudo para ser ainda melhor, uma vez que um natural entrosamento maior já era o esperado face a extensa turne que o álbum teve, de quase 3 anos.

Com isso, só posso dizer uma coisa: “World Painted Blood” já é um dos melhores discos de Thrash do ano, superando (na minha opinião), os novos de Metallica e Megadeth, ainda que sejam muito bons. Acontece que o Slayer conseguiu se superar e criar algo brutal e sem muitas invencionices (ainda que Hanneman e King venham inserindo algumas bases e riffs meio loucos desde o álbum anterior, mas nada que desvirtue o som da banda). O disco é extremamente porrada, com várias músicas rápidas, na melhor tradição do grupo. Na há destaques individuais na banda, uma vez que todos cumpriram muito bem o seu papel e construíram um disco matador. Com relação as musicas, todas são boas, mas em algumas será impossível não apertar o “repeat” no CD Player: “World Painted Blood”, Hate Worldwide”, “Not Of This God” e “Psychopathy Red” agradarão a quem gosta de velocidade, bem no estilo da banda. Como destaque particular, “Human Strain” simplesmente se mostra uma das melhores do disco, com ritmo cadenciado muito bem encaixado com os vocais de Araya, perfeita para o headbanging! Como único senão do disco, a faixa “Playing With Dolls”, uma vez a banda abriu mão de uma letra meio apelativa e forçada, além de um ritmo meio arrastado sem muito brilho. Entranto, essa única faixa não tira o brilho do restante do disco, que pode ser resumido numa única palavra: espetacular! SLAYER RULES!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Another Slayer Interview

There´s no a special reason for this post, except for the fact that is about... SSSLLLAAAYYYEEEERRRR

sábado, 16 de janeiro de 2010

Novo DVD Exodus


Os americanos do Exodus estão lançando este mês o DVD "Shovel Headed Tour Machine: Live At Wacken & Other Assorted Atrocities", contendo 3 discos com o material ao vivo da banda no Wacken de 2008 (2 DVD´s e 1 CD) além de 3 horas de documentário sobre os últimos 5 anos da banda, somado a clipes, raridades, fotos e tudo mais. Imperdível!

Disc 1: Concert DVD / Disc 2: Concert CD

01. Bonded By Blood
02. Iconoclasm
03. Funeral Hymn
04. A Lesson In Violence
05. Children Of A Worthless God
06. Piranha
07. Deathamphetamine
08. Blacklist
09. War Is My Shepherd
10. Strike Of The Beast
11. Shovel Headed Kill Machine

Total running time: 68 minutes

Disc 3: Documentary DVD

Total running time: 188 minutes


Entrevista - Mick Thomson (Slipknot)

Vídeo da entrevista do guitarrista Mick Thomsom do Slipknot durante a NAMM (National Associaton of Music Merchants), no Anahaim Convention Center/CA, onde efetuou uma sessão de autógrafos. O detalhe não é somente a conversa em si, mas o visual que essa mascara que ele usa provoca: o cara parece um monstro (até mesmo por conta do seu tamanho)! Impossível não lembrar de sujeitos agradáveis como Jason Vorhees ou Mike Miers...

On The Road




Aquiles Priester - Novo DVD


Aquiles Priester nunca foi um dos meus bateristas preferidos, pois sempre me pareceu um (bom) músico, só que mais voltado para músicas rápidas, com ênfase nos pedais duplos. Como conheci-o apenas quando da sua entrada no Angra, acabei ficando com a sensação de que o Ricardo Confessori era um batera mais técnico e diversificado, por conta do excelente trabalho dele na banda até sua saída (juntamente com Andre Matos e o Luis Mariutti), após o album "Fireworks" (1998). A partir da entrada de Aquiles, o Angra ficou com uma cara muito mais acentuada de "banda de Metal Melódico", cheia de músicas com pedal duplo, o que é a cara e o maior clichê desse estilo. Tudo bem que a banda até se arriscou num estilo quase prog no album "Temple of Shadows" (2004), colocando um som extremamente complexo com grande atuação de Aquiles, mas isso não foi suficiente para que eu viesse a enxergá-lo com outros olhos. Passado o tempo, Aquiles saiu do Angra e passou a dar prioridade ao Hangar (que na minha opinião mantem a linha do Angra, com ínfimas diferenças) e vem lançando albuns de qualidade.

Acontece que, ao me deparar com o seu novo DVD, "The Infallibe Reason of my Freak Drumming", vi um baterista que é simplesmente espetacular, com uma perfeita noção do instrumento e dos sons que ele pode proporcionar. Mais que isso, Aquiles mostra que não é apenas pedais duplos o tempo todo, provando que eu estava completamente equivocado. Sorte a nossa, que depois de Igor Cavalera haver dominado o título de melhor batera do Brasil por muito tempo (mas sacrificando isso em prol do som simplório e pobre do Sepultura nos últimos anos), tem na figura de Aquiles um substituto a altura.