Demorou, mas a parte 4 está aí!!!
"Replica" - Fear Factory / Album : Demanufacture
O Fear Factory é uma banda que nos seus dias de glória (não
que ela seja ruim hoje, mas a fórmula rendeu mais frutos no início) conseguiu
mesclar de maneira brilhante o peso do Metal com o barulho e o experimentalismo
do industrial, principalmente pelos riffs absurdamente distorcidos de Dino
Cazares e os bumbos sincronizados de Heymond Herrara. A harmonia entre estes
dois talentos, somada aos versáteis vocais de Burton C Bell geraram maravilhas
como esta música, que inclusive, tem um clipe sensacional. Destaque para o
refrão, as bases de guitarra (peso monstruoso!!!!) e as linhas de bateria
impressionantemente técnicas.
"Chariots of Thunder" – Covenant / Album "Nexus Polaris"
O Covenant nasceu como um projeto paralelo do (na época)
baixista do Dimmu Borgir Nagash, e acabou se tornando uma banda para valer,
dado o sucesso do 1ª disco. O mais interessante é que o Covenant conseguiu o
feito de mesclar Black Metal com psicodelismo (?!?), gerando um som diferente
do habitual das bandas Norueguesas. “Chariots of Thunder” é a faixa mais
psicodélica do álbum, e também uma das mais fudidas! Seu ritmo cadenciado,
quase hipnótico é maravilhoso, com intervenções belísssimas de teclados e
vocais líricos (Sarah Jezebel Shiva, cantora em 11 de cada 10 albuns de Black
Metal na época). Você vai parecer estar flutuando nas nuvens, e mesmo quem não
curte Black Metal vai gostar.
"Ridden With Disease" – Autopsy / Album "Severed Survival"
Sempre considerei o Autopsy uma das bandas mais animalescas
e toscas do Death Metal mundial, pois seu som tem ao mesmo tempo um peso
descomunal e uma sujeira espetacular – cortesia dos vocais assombrosos de Chris
Reifert e da produção geralmente crua dos seus álbuns. “Ridden With Disease”
mescla andamentos cadenciados com partes rápidas onde Reifert dá um show (como
sempre) ao tocar e cantar ao mesmo tempo. Para quem não sabe, o Autopsy é do
seleto time com bateristas vocalistas, onde Exciter e Kreator já brilharam – e
para nossa sorte, onde o Autopsy ainda brilha.
"Terror Squad" – Artillery / Album "Terror Squad"
Num primeiro momento, passada a intro espetacular dessa
música (fique com a cabeça parada, se possível!) você se assusta com os vocais
de Flemming Hasmusem, excessivamente agudos para o peso do instrumental.
Entretanto, com o passar do tempo você acaba se acostumando e vendo que eles
são perfeitos para essa maravilha em forma de música que é “Terror Squad”, com
destaque para o refrão simplesmente fudido e as paradinhas do instrumental, além dos riffs de guitarra, absolutamente insanos!
"Freewhell Burning" – Judas Priest / Album "Defenders of the Faith"
Nenhuma faixa no mundo conseguiu casar de maneira tão
efetiva, música e clipe como o Judas faz aqui. “Freewheel Burning” sempre foi,
na minha opinião, a música mais fuderosa e pesada que a banda já fez , passando
por cima até da espetacular “Painkiller”. A velocidade das guitarras, os vocais
de Rob halford, o ritmo speed da cozinha da banda, tudo casa perfeitamente com
os raios lasers do vídeo no fundo palco e a performance dos músicos . Detalhe
interessante: teste seu Inglês e e tente acompanhar os vocais de Halford um
pouco antes dos solos. Tente e me diga depois o resultado...
"Ghost Love Score" – Nightwish / Album "Once"
Algumas bandas têm plena vocação para a grandiosidade no seu
som, e o Nightwish é, definitivamente, uma delas. Obviamente que a saída de
Tarja Turunem empobreceu o som do grupo, mas a vida segue. Desse modo, é natural que a
faixa em questão seja da época de ouro com Tarja. Para quem não conhece a
banda, começar por esta música em particular
lhe dará a ideia exata da grandiosidade da música do conjunto. Vocais
perfeitos, corais orquestrados maravilhosos, peso, emoção e tudo mais que 10
minutos de música possam transmitir. Perfeito!
"Masked Jackal" – Coroner / Album "Punishment for Decadence"
Ainda há quem subestime os chamados “Power trios”, ou bandas
com apenas 3 músicos, no famoso esquema baixo, guitarra e bateria. O suíço
Coroner, cuja demo tape contou com os vocais de nada mais, nada menos que Tom G
Warrior (curiosamente, tanto o Hellhammer como o futuro Celtic Frost também
seriam Power trios), tem nessa musica um cartão de visita maravilhoso.
Alternancia de ritmos espetacular, refrão bacana, bases e solos muito bem
feitos, bateria técnica, enfim: de tudo de bom que a Suiça deu ao mundo em
termos de som pesado, tem a certeza de que o Coroner está incluído.
"Hammer Smashed Face" – Cannibal Corpse "Tomb of Mutilated"
Essa música é um dos maiores clássicos do Death Metal
mundial e mesmo debaixo daquele instrumental ultra rápido e dos vocais
assustadores de Chris Barnes (na minha opinião um dos melhores vocalistas do
estilo ao lado do Barney Greenway do Napalm Death), você encontrará uma banda
técnica e talentosa. Ouça com cuidado e você perceberá as sensacionais
variações do instrumental e uma belíssima exibição dos guturais do Sr Barnes,
resultando num grande clássico, presença obrigatória nos shows da banda. Curiosidade:
a banda, graças ao seu ilustre fã Jim Carrey (ele mesmo) aparece no hilário Ace
Ventura – Pet Detective, tocando esta mesmíssima música.
"Preacher" – Running Wild / Album "Gates to Purgatory"
Para quem gosta de músicas que se assemelham a marchas
militares, “Preacher”, é um prato cheio. Lançada no sensacional álbum de
estreia “Gates to Purgatory”, ela é cadenciada do início ao fim, no estilo
Heavy Metal tradicional (mas com muito peso), tendo um ritmo muito interessante
e um refrão muito legal, no estilo “voz demoníaca”. A banda ainda faria algo
semlhente no seu segundo álbum, com a não menos fantástica “Evil Spirit”, que
também segue a mesma linha.
"Body Count" – Body Count / Album "Body Count"
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