domingo, 11 de novembro de 2012

Top 100 - As 100 Melhores Músicas do Metal - Parte 4



Demorou, mas a parte 4 está aí!!!

"Replica" - Fear Factory / Album : Demanufacture
O Fear Factory é uma banda que nos seus dias de glória (não que ela seja ruim hoje, mas a fórmula rendeu mais frutos no início) conseguiu mesclar de maneira brilhante o peso do Metal com o barulho e o experimentalismo do industrial, principalmente pelos riffs absurdamente distorcidos de Dino Cazares e os bumbos sincronizados de Heymond Herrara. A harmonia entre estes dois talentos, somada aos versáteis vocais de Burton C Bell geraram maravilhas como esta música, que inclusive, tem um clipe sensacional. Destaque para o refrão, as bases de guitarra (peso monstruoso!!!!) e as linhas de bateria impressionantemente técnicas.

"Chariots of Thunder" – Covenant / Album "Nexus Polaris"
O Covenant nasceu como um projeto paralelo do (na época) baixista do Dimmu Borgir Nagash, e acabou se tornando uma banda para valer, dado o sucesso do 1ª disco. O mais interessante é que o Covenant conseguiu o feito de mesclar Black Metal com psicodelismo (?!?), gerando um som diferente do habitual das bandas Norueguesas. “Chariots of Thunder” é a faixa mais psicodélica do álbum, e também uma das mais fudidas! Seu ritmo cadenciado, quase hipnótico é maravilhoso, com intervenções belísssimas de teclados e vocais líricos (Sarah Jezebel Shiva, cantora em 11 de cada 10 albuns de Black Metal na época). Você vai parecer estar flutuando nas nuvens, e mesmo quem não curte Black Metal vai gostar.

"Ridden With Disease" – Autopsy / Album "Severed Survival"
Sempre considerei o Autopsy uma das bandas mais animalescas e toscas do Death Metal mundial, pois seu som tem ao mesmo tempo um peso descomunal e uma sujeira espetacular – cortesia dos vocais assombrosos de Chris Reifert e da produção geralmente crua dos seus álbuns. “Ridden With Disease” mescla andamentos cadenciados com partes rápidas onde Reifert dá um show (como sempre) ao tocar e cantar ao mesmo tempo. Para quem não sabe, o Autopsy é do seleto time com bateristas vocalistas, onde Exciter e Kreator já brilharam – e para nossa sorte, onde o Autopsy ainda brilha.

"Terror Squad" – Artillery / Album "Terror Squad"
Num primeiro momento, passada a intro espetacular dessa música (fique com a cabeça parada, se possível!) você se assusta com os vocais de Flemming Hasmusem, excessivamente agudos para o peso do instrumental. Entretanto, com o passar do tempo você acaba se acostumando e vendo que eles são perfeitos para essa maravilha em forma de música que é “Terror Squad”, com destaque para o refrão simplesmente fudido e as paradinhas do instrumental, além dos riffs de guitarra, absolutamente insanos!

"Freewhell Burning" – Judas Priest / Album "Defenders of the Faith"
Nenhuma faixa no mundo conseguiu casar de maneira tão efetiva, música e clipe como o Judas faz aqui. “Freewheel Burning” sempre foi, na minha opinião, a música mais fuderosa e pesada que a banda já fez , passando por cima até da espetacular “Painkiller”. A velocidade das guitarras, os vocais de Rob halford, o ritmo speed da cozinha da banda, tudo casa perfeitamente com os raios lasers do vídeo no fundo palco e a performance dos músicos . Detalhe interessante: teste seu Inglês e e tente acompanhar os vocais de Halford um pouco antes dos solos. Tente e me diga depois o resultado...

"Ghost Love Score" – Nightwish / Album "Once"
Algumas bandas têm plena vocação para a grandiosidade no seu som, e o Nightwish é, definitivamente, uma delas. Obviamente que a saída de Tarja Turunem empobreceu o som do grupo, mas a vida segue. Desse modo, é natural que a faixa em questão seja da época de ouro com Tarja. Para quem não conhece a banda, começar por esta música em particular  lhe dará a ideia exata da grandiosidade da música do conjunto. Vocais perfeitos, corais orquestrados maravilhosos, peso, emoção e tudo mais que 10 minutos de música possam transmitir. Perfeito!

"Masked Jackal" – Coroner / Album "Punishment for Decadence"
Ainda há quem subestime os chamados “Power trios”, ou bandas com apenas 3 músicos, no famoso esquema baixo, guitarra e bateria. O suíço Coroner, cuja demo tape contou com os vocais de nada mais, nada menos que Tom G Warrior (curiosamente, tanto o Hellhammer como o futuro Celtic Frost também seriam Power trios), tem nessa musica um cartão de visita maravilhoso. Alternancia de ritmos espetacular, refrão bacana, bases e solos muito bem feitos, bateria técnica, enfim: de tudo de bom que a Suiça deu ao mundo em termos de som pesado, tem a certeza de que o Coroner está incluído.

"Hammer Smashed Face" – Cannibal Corpse "Tomb of Mutilated"
Essa música é um dos maiores clássicos do Death Metal mundial e mesmo debaixo daquele instrumental ultra rápido e dos vocais assustadores de Chris Barnes (na minha opinião um dos melhores vocalistas do estilo ao lado do Barney Greenway do Napalm Death), você encontrará uma banda técnica e talentosa. Ouça com cuidado e você perceberá as sensacionais variações do instrumental e uma belíssima exibição dos guturais do Sr Barnes, resultando num grande clássico, presença obrigatória nos shows da banda. Curiosidade: a banda, graças ao seu ilustre fã Jim Carrey (ele mesmo) aparece no hilário Ace Ventura – Pet Detective, tocando esta mesmíssima música.

"Preacher" – Running Wild / Album "Gates to Purgatory"
Para quem gosta de músicas que se assemelham a marchas militares, “Preacher”, é um prato cheio. Lançada no sensacional álbum de estreia “Gates to Purgatory”, ela é cadenciada do início ao fim, no estilo Heavy Metal tradicional (mas com muito peso), tendo um ritmo muito interessante e um refrão muito legal, no estilo “voz demoníaca”. A banda ainda faria algo semlhente no seu segundo álbum, com a não menos fantástica “Evil Spirit”, que também segue a mesma linha.

"Body Count" – Body Count / Album "Body Count"
Muitos podem estranhar a inclusão de uma banda que não é exatamente “Metal Puro”, uma vez que o seu líder era o rapper (sim, eu disse rapper) Ice T, que resolveu expor sua revolta também através do Rock. Incrivelmente, o primeiro disco da banda é sensacional, não tem nada de hip hop e transpira fúria por todas as faixas. “Body Count” tem os ‘fuck you” mais irados da história (o refrão é um barato!) e é muito porrada, dentre os limites da música proposta pelo grupo. Vale a pena conferir, sendo melhor que muita bandinha de True Metal por aí.

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