sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Top 100 - As 100 Melhores Músicas do Metal - Parte 3



E mais algum tempo depois ... eis que surge a parte 3 deste Top 100  com os clássicos do Metal!

“Zombie Ritual” – Death  / Album: “Scream Bloody Gore” – Na minha modesta opinião, este album é marco inicial do Death Metal  mundial, sendo a melhor referência para qualquer um que queira começar uma banda neste estilo. “Zombie Ritual”, com sua introdução absurdamente macabra, é um exemplo perfeito de Death Metal clássico,  brutal, rápido e pesado. Esse é um daqueles albuns que merecem apenas uma única nota: 10! Se quiser um algo a mais, ouça também a versão demo desta faixa, que mesmo sem a produção album, já mostrava que seria foda! 

“Legions of Destruction” – Angel Dust / Album: “Into the Dark Past” – O Speed Metal pode não ser o estilo mais veloz dentro do universo metálico, mas determinadas bandas conseguiam fazer o inferno dentro dos limites estabelecidos. O Angel Dust combinou neste album um instrumental fudido demais com uma produção que soube realçá-los e claro, músicas muito boas! “Legions of Destruction” é uma paulada de bateria rápida (que bumbos são aqueles!) e guitarras inspiradíssimas (o riff da “paradinha” no meio da música é devastador). Ouça esta música, ouça o album completo.
   
“Dragon’s Blood” - Deathrow / Album “Raging Steel” – Desde a primeira vez em que ouvi este álbum na vida, até os dias de hoje, fico boquiaberto com o som deste alemães. É um Thrash tão maravilhoso, tão porrada e tão bem feito ao mesmo tempo, que me pergunto porque estes caras não estouraram. “Dragon’s Blood” foi minha escolha mesmo não sendo uma faixa rápida, mas porque traz um ingrediente que poucas bandas no Thrash conseguiam fazer bem: refrão cantado em coro, e não apenas berrado. Quando você se tocar, já vai estar cantando junto! Além disso, a faixa é espetacular, com variações muito bem boladas. Mais um disco para ouvir de cabo a rabo.

“Meridian” – Sirenia / Album “At Sixes and Sevens” – O “Symphonic Gothic Metal” desta banda que é capitaneada pelo ex-Tristania Morten Veland tem seu expoente máximo nesta faixa que junta, de forma magistral, todos os elementos famosos do estilo: corais, vocais femininos e guturais, temas acústicos, teclados e de quebra, algumas partes rápidas. Não sou exatamente fã do estilo, mas é inegável que esta música é um clássico de muita inspiração.

“Morning Palace” – Dimmu Borgir / Album “Enthrone Darkness Triumphant” – O Dimmu Borgir foi a única banda “nova” que conseguiu me impressionar de verdade desde o Slayer, a ponto de me fazer procurar desesperadamente, na época, pelo material da banda para conhece-la melhor. Esta música foi seu cartão de visitas na minha vida e me deixou embasbacado. A combinação do Black Metal com teclados praticada por estes Noruegueses é absurda nesta faixa, com uma criatividade que torna único o som da banda . Soturno, pesado, assustador e maravilhoso, o que justifica o status deles hoje no cenário mundial. Você pode até não curtir Black Metal, mas isto aqui vai além do conceito e da temática do estilo: é renovação e inovação!
  
“Games of Hummiliation” – Pungent Stench / Album “Been Caught Buttering” – Determinadas bandas têm um talento especial dentro do estilo que abraçam, e o Pungent Stench se superava, dentro do Metal que praticavam, no quesito podreira. Os caras abraçavam não só a temática doentia, mas também colocavam isso de forma magistral no seu som. Esta faixa em especial, além de muito pesada e arrastada, vocais guturais na dose certa, tem um fechamento bem “inesperado”, com um dedilhado belíssimo entrecortado por urros desesperados! Ficou diferente e bem perturbador, como toda boa banda de Death deve ser!
   
“Let There Be Death” – Onslaught / Album “The Force” – É difícil destacar o que mais chama atenção nesta faixa, que é a de abertura do segundo (e clássico) álbum do Onslaught: o início com a dobra das guitarras num riff sensacional que abre espaço para o restante da banda entrar e quebrar pescoços, numa intro típica do Thrash da época, ou então o ritmo veloz bem encaixado na linhas vocais do sensacional Sy Keeler, ou as variações bem sacadas da música. Serve de demonstração do poderio do álbum, que é matador.
   
“Queen of the Reich” – Queensryche / Album “Queensryche” – Outro vocalista simplesmente arrasador nos agudos é o Geoff Tate do Queensryche, o que fica nítido no refrão da música (é impossível você não tentar cantar junto – conseguir é outros quinhentos...). Destaque também para o instrumental pesado, cortesia do início de carreira onde a banda ainda não havia caída no som mais técnico e progressivo. Destaque também para o baterista Scott Rockenfield, que desce a mão sem dó (basta checar o clip), sendo um dos grandes responsáveis pelo peso deste som, que é maravilhoso.

“Astronomy Domine” – Voivod / Album “Nothingface” – Alguns covers refletem uma situação curiosa: parecem terem sido feitos pela banda que o executa e não pela que o criou, tamanha a compatibilidade entre banda e canção. Este é o caso do Voivod neste cover do Pink Floyd, onde o instrumental e temática da música casaram perfeitamente com a proposta do Voivod na época. Peso hipnótico numa viagem progressiva, numa música em que até o clip é fuderoso. O mais engraçado é que a versão original não difere (tanto) da executada pelo Voivod. Neste caso, o que falou mais alto foi a personalidade da banda.
  
“Red Sector A” - Rush / Album “Grace Under Pressure” – Rush não tem muito o que falar: músicos espetaculares, nome consolidado no progressivo, discos maravilhosos. “Red Sector A” é uma das músicas que eu mais gosto, pois vejo nela uma beleza impressionante, aliada a tradicional técnica do grupo, principalmente Neil Peart, que mais uma vez da show. Clássica demais da conta!

Em breve:  parte 4!  


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