Passados mais de 6 meses do lançamento do álbum “Death Magnetic”, tenho 3 certezas básicas sobre ele: primeiro, o Metallica conseguiu sobrepujar a má imagem deixada pelo abominável “St Anger” com um álbum infinitamente melhor, apesar de não ser nenhum clássico; segundo, a banda parece mesmo decidida a causar polêmicas com gravações e mixagens, uma vez que o som deste álbum é muito alto e embolado, ao passo que no “St Anger” a bateria som de latinha de Nescau foi tônica; terceiro: as músicas são enormes, com tanta mudança de riffs, que somado ao segundo item, fez com até hoje eu não tenha conseguido ouvir esse álbum numa tacada só.
Como disse acima, o disco é bom, e nada mais do que isso. Não é clássico, apesar de remeter levemente aos primeiros trabalhos da banda. As músicas,longas e com muitos, mas muitos riffs mesmo, mostram que a banda estava inspirada. Entretanto, o que é qualidade se torna defeito, pois fica difícil assimilar um trabalho que beira os quase 80 minutos com uma gravação que não ajuda. Não que ele seja mal gravado, mas o timbre usado simplesmente cansa com músicas tão longas. Na minha opinião, talvez a banda devesse investir num som mais compacto e direto, pois surtiria mais efeito. Entretanto é inegável a qualidade de algumas músicas e o sucesso do álbum mundo afora. O primeiro single e vídeo, “The Day That Never Comes”, é uma faixa muito boa e mostrou bem a tônica do disco. Outros sons como “Cyanide” e “The Judas Kiss” também são legais. Pena que, de um modo geral, ainda acho o Slayer superior, apesar do mesmo tempo de estrada.
Voltando ao álbum, uma coisa ficou clara: Lars Ulrich se tornou um baterista mediano. Não é de hoje que suas performances ao vivo não tem mais o brilho do passado, sendo bem “burocráticas”, por assim dizer. Quem saca de bateria vai entender o que estou dizendo: já repararam como, ao vivo, Lars não usa mais o prato de condução? Essa decisão dele(?) deixa muitas musicas descaracterizadas (pelo menos para mim) e é apenas um dos fatores que percebo em sua atuação. Quem pegar vídeos antigos da banda percebera que Lars tinha muita pegada e batia com vontade (o Home Video “Cliff Em All é um prato cheio), o que não acontece hoje. Voltando ao comparativo com o Slayer, Dave Lombardo tem quase a mesma idade de Lars e continua tocando animalescamente como antes.
De um modo geral, a banda esta viva novamente. Quem sabe não venha um novo clássico no próximo álbum? Apesar de que, pelas últimas notícias que vem circulando na Internet, a banda deva lançar um DVD, uma vez que vem gravando algumas apresentações. Vamos ver.
Para quem não viu, coloco aí embaixo o vídeo de “The Day That Never Comes” e outro de “The Judas Kiss” ao vivo na Inglaterra esse ano.
Como disse acima, o disco é bom, e nada mais do que isso. Não é clássico, apesar de remeter levemente aos primeiros trabalhos da banda. As músicas,longas e com muitos, mas muitos riffs mesmo, mostram que a banda estava inspirada. Entretanto, o que é qualidade se torna defeito, pois fica difícil assimilar um trabalho que beira os quase 80 minutos com uma gravação que não ajuda. Não que ele seja mal gravado, mas o timbre usado simplesmente cansa com músicas tão longas. Na minha opinião, talvez a banda devesse investir num som mais compacto e direto, pois surtiria mais efeito. Entretanto é inegável a qualidade de algumas músicas e o sucesso do álbum mundo afora. O primeiro single e vídeo, “The Day That Never Comes”, é uma faixa muito boa e mostrou bem a tônica do disco. Outros sons como “Cyanide” e “The Judas Kiss” também são legais. Pena que, de um modo geral, ainda acho o Slayer superior, apesar do mesmo tempo de estrada.
Voltando ao álbum, uma coisa ficou clara: Lars Ulrich se tornou um baterista mediano. Não é de hoje que suas performances ao vivo não tem mais o brilho do passado, sendo bem “burocráticas”, por assim dizer. Quem saca de bateria vai entender o que estou dizendo: já repararam como, ao vivo, Lars não usa mais o prato de condução? Essa decisão dele(?) deixa muitas musicas descaracterizadas (pelo menos para mim) e é apenas um dos fatores que percebo em sua atuação. Quem pegar vídeos antigos da banda percebera que Lars tinha muita pegada e batia com vontade (o Home Video “Cliff Em All é um prato cheio), o que não acontece hoje. Voltando ao comparativo com o Slayer, Dave Lombardo tem quase a mesma idade de Lars e continua tocando animalescamente como antes.
De um modo geral, a banda esta viva novamente. Quem sabe não venha um novo clássico no próximo álbum? Apesar de que, pelas últimas notícias que vem circulando na Internet, a banda deva lançar um DVD, uma vez que vem gravando algumas apresentações. Vamos ver.
Para quem não viu, coloco aí embaixo o vídeo de “The Day That Never Comes” e outro de “The Judas Kiss” ao vivo na Inglaterra esse ano.
The Day That Never Comes
The Judas Kiss (Live Nottingham 2009)
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